PTS abre processo seletivo para incubação de novas empresas e startups – Agência de Notícias
1 de dezembro de 2025
18:41
Por: Secom
Projetos interessados em participar do Programa de Pré-Incubação podem se inscrever até 1º de fevereiro de 2026
O Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS), por meio da incubadora Hubiz, lançou o edital para a seleção de startups e empresas interessadas em participar do Programa de Pré-Incubação 2026. Há 12 vagas e as inscrições devem ser feitas até o dia 1º de fevereiro de 2026, pelo site: www.parquetecsorocaba.com.br/programas/hubiz.
O programa apoia empreendimentos de base tecnológica ou científica com características inovadoras. Podem participar negócios emergentes de todo o Brasil. A constituição formal com Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) não é obrigatória. O fundador deve ser cidadão brasileiro ou estrangeiro aqui residente, e todos os integrantes da equipe precisam ter 18 anos ou mais.
A iniciativa oferece duas modalidades de participação. Como residente, a empresa pode utilizar o espaço físico (sala compartilhada) nas dependências da incubadora, de acordo com a disponibilidade e compatibilidade técnica. Já os não-residentes não usam as instalações do Parque Tecnológico. As condições para adesão a cada uma estão disponíveis no link de inscrição.
Em ambos os casos, os negócios iniciantes têm direito a benefícios como ambiente virtual, acesso a trilhas formativas, eventos de inovação, mentorias, apoio tecnológico e mercadológico, além de contato com o ecossistema Hubiz/PTS.
Na etapa 1 – Triagem, as empresas devem preencher o formulário digital, enviar o pitch deck (apresentação curta e visual sobre a empresa) e os currículos tanto do proponente, quanto dos sócios. A seleção se baseará em três critérios principais: características da solução tecnológica, aspectos mercadológicos e equipe.
Esta fase foca na validação inicial, em que o empreendedor aprofunda a compreensão do problema e da solução proposta, realizando os primeiros testes do protótipo diretamente com os usuários antes do lançamento no mercado. O estágio inicial pode durar até 12 meses, podendo ser prorrogado por mais 12.
“Missões” estratégicas
Em alinhamento com a Nova Política Industrial Brasileira, o processo seletivo dará prioridade a projetos que atendam a cinco “missões” estratégicas:
1. Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética;
2. Complexo econômico industrial da saúde resiliente, para reduzir vulnerabilidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o acesso à rede;
3. Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e bem-estar nas cidades;
4. Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade, com foco em Inteligência Artificial (IA), IoT (Internet das Coisas) e automação;
5. Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir recursos para as futuras gerações.
Cronograma
O processo seletivo será dividido em seis etapas eliminatórias:
• 1º de fevereiro de 2026: prazo final para envio das propostas;
• 2 a 5 de fevereiro: análise das propostas pelos pareceristas;
• 9 de fevereiro: divulgação das empresas elegíveis para a banca final;
• 10 a 12 de fevereiro: prazo para apresentação de recursos;
• 13 de fevereiro: emissão de pareceres sobre os recursos;
• 17 de fevereiro: workshop de pitch;
• 24 e 25 de fevereiro: apresentações dos pitches para a banca;
• 27 de fevereiro: divulgação do resultado final no site do Parque Tecnológico.
As empresas selecionadas iniciarão suas atividades no Programa de Pré-Incubação 2026 em 10 de março.
O presidente do PTS, Nelson Cancellara, destaca que o Parque oferece um ambiente para novos negócios que combina infraestrutura, mentorias e conexões estratégicas com o ecossistema de inovação. Segundo ele, essas diferentes frentes de apoio visam estimular o desenvolvimento de projetos com potencial de transformar mercados e gerar impactos sociais positivos. “Com toda essa estrutura, queremos que empresas e startups concretizem ideias que ainda estão só no papel. Mais do que ajudar a viabilizar esses negócios, o Parque contribui para que as soluções de desenvolvimento econômico, social e tecnológico criadas por eles cheguem efetivamente ao mercado e à sociedade”.