Patrulha Maria da Penha acompanha mais de 100 mulheres

Paula Paz


Secretaria de Proteção ao Cidadão

Um total de 145 mulheres já são assistidas pela Patrulha Maria da Penha em São José dos Campos. O serviço foi implementado pela Prefeitura de São José em 2019 e realiza acompanhamento preventivo e regular de mulheres que enfrentam violência doméstica ou familiar e que possuem medidas protetivas. 

O programa conta com suporte do CSI (Centro de Segurança e Inteligência) e do dispositivo de emergência, que já contribuíram para a efetuação de 80 prisões em flagrante. 

O serviço é realizado em parceria com a Vara de Violência Doméstica e Familiar de São José dos Campos e a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), onde foi estabelecido um ponto de apoio fixo para a equipe Patrulha Maria da Penha, a fim de garantir presença eficaz e coordenada em locais estratégicos.

Visitas periódicas

Visitas periódicas às residências das vítimas são realizadas para verificar o cumprimento das medidas protetivas de urgência, determinadas pela Justiça, e reprimir eventuais atos de violência. Nas visitas e rondas diárias, é adotado todo um cuidado social e humano, com entrega de cartilhas sobre o programa.

As viaturas não possuem identificação do programa para preservar as vítimas e sempre há uma guarda mulher na equipe para que as assistidas tenham mais liberdade para relatar suas histórias e receber orientações.

Tecnologia e segurança

Em momentos de emergência, as vítimas têm diversas opções para contatar a Patrulha Maria da Penha. Podem acioná-la por meio do dispositivo de emergência, que funciona como um rastreador, ou pelo aplicativo 153 Cidadão. Além disso, também é possível fazer contato via WhatsApp ou ligar para os números de emergência 190 ou 153, identificando-se como assistida do programa.

A GCM Erika dos Santos Silva, integrante da equipe da Patrulha Maria da Penha, compartilhou um caso que demonstrou como a colaboração entre os diversos órgãos de segurança pode gerar resultados positivos.

“Uma mulher estava sendo mantida em cárcere privado pelo marido e quando um dos filhos precisou receber uma vacina em uma UBS, ela aproveitou a oportunidade para pedir ajuda. Além de ser encaminhada ao CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), nos também fomos acionados na DDM e os fatos foram confirmados. Em seguida, ela e os filhos foram encaminhados para um abrigo protetivo, onde ficaram em segurança. É crucial entender que a violência não é algo normal e não pode ser tolerada. Como profissional, minha missão é preservar vidas”, narrou Erika. 

Boletim de Ocorrência

Desde 2 de fevereiro de 2020, o Boletim de Ocorrência por situação de violência doméstica pode ser registrado por meio eletrônico neste endereço.

Telefones úteis:

153 (ligação gratuita – GCM) – 24 horas

190 (ligação gratuita – PM) – 24 horas

180 (ligação gratuita – Disque Denúncia) – 24 horas

DDM (Delegacia de Defesa da Mulher): 3941-4140

 

 


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